domingo, 7 de março de 2010

Relacionamentos


Todos os meus relacionamentos são harmoniosos.

Parece que a vida é feita de relacionamentos. Temos relações com tudo o que nos cerca. Agora, por exemplo, você está tendo uma relação com este livro e comigo e minhas ideias.
As relações que você tem com objetos, alimentos, clima, transporte e com pessoas, e este, por sua vez, é grandemente influenciado pelos relacionamentos que você, quando criança, teve com os adultos que o cercavam. Muitas vezes, o modo como os adultos reagiam conosco nessa época é o modo como reagimos conosco agora tanto em termos positivos como negativos.
Pense por um instante nas palavras que você usa quando está se repreendendo. Não são as mesmas que seus pais usavam quando o censuravam? E como elogiavam? Tenho certeza de que você usa os mesmos termos quando se elogia.
É possível que eles nunca o tenham elogiado, de modo que você não tem ideia de como se elogiar. Não culpo seus pais por isso porque somos todos vítimas. Eles, de maneira nenhuma, poderiam lhe ensinar algo que não conheciam.
Sondra Ray, que faz um belíssimo trabalho com Renascimento e lida com relacionamentos, afirma que cada relacionamento importante que temos é reflexo do relacionamento que tivemos com um dos nossos pais. Ela também diz que enquanto não "limparmos" aquele primeiro relacionamento não estaremos livres para criar exatammente o que queremos nos outros.
As relações são espelhos de nós mesmos. O que atraímos sempre reflete nossas qualidades ou nossas crenças sobre relacionamentos. Isso vale igualmente para um chefe, colega, amigo, empregado, amante, cônjuge ou filho. O que não gostamos nessas pessoas são coisas que nós mesmos fazemos ou desejaríamos fazer, ou então em que acreditamos.Nós não as atrairíamos ou as teríamos em nossas vidas se elas de certa forma não nos completassem.

Exercício: Nós e Eles

Por um instante, analise uma pessoa de sua vida que o perturba. Desscreva três características dela das quais não gosta, coisas que você quer que mudem.
Agora, analise-se profundamente e pergunte-se: "Onde sou exatamente da mesma forma, quando faço as mesmas coisas?"
Feche os olhos e dê-se tempo para trabalhar nisso.
Em seguida, pergunte-se se está disposto a mudar. Quando você remover esses padrões, hábitos ou crenças do seu modo de pensar ou comportamento, a pessoa mudará ou sairá de sua vida.

Se você tem um chefe crítico e impossível de contentar, olhe para o seu interior. Seu comportamento, em algum nível, é igual ao dele ou então você tem uma crença do tipo:" Chefes vivem criticando e são impossíveis de agradar".
Se você tem um empregado que não obedece ou não trabalha a contento, procure no seu interior para ver onde você age da mesma forma e elimine esse padrão. Lembre-se de que despedir alguém é fácil demais e não "limpa" o padrão."
Se você em um colega que não coopera e se recusa a participar ativamente da equipe,procure no seu interior para ver por que atraiu alguém desse tipo. Onde você tem o hábito de não cooperar?
Se você tem um amigo desleal, que sempre o deixa na mão, olhe para dentro. Onde sua vida você é desleal e quando costuma falhar com os outros? Essa, por acaso, é sua crença?
Se você tem um namorado pouco carinhoso, que até lhe parece distante, analise-se para ver se bem no seu interior não existe uma crença que se originou numa atitude de seus pais na sua infância, como: "O amor é frio e sem demonstrações".
Se você tem um cônjuge que está sempre reclamando e pouco o apóia, olhe de novo para suas crenças de infância. Um dos seus pais estava sempre reclamando e não dava apoio à família? Você é assim?
Se você tem um filho com hábitos que o irritam, garanto-lhe que são os seus próprios hábitos. As crianças aprendem imitando os adultos que as rodeiam. Ao esclarecer o que existe no seu interior, você descobrirá seu filho mudando automaticamente.
Esse é o único modo de mudar os outros - modificando-nos primeiro. Mude seus padrões e descobrirá que "eles" também estão diferentes.
A acusação é inútil. Acusar alguém é abrir mão de nosso poder. Mantenha o seu poder, pois sem ele não se pode fazer mudanças. A vítima indefesa não enxerga uma saída.


texto: Livro Você Pode Curar Sua Vida - Louise L. Hay

Um comentário:

  1. òtima escolha, excelente livro!
    Hoje me dei conta de que não era seguidora deste blog, imperdoável!!!!!
    Bjinho de Luz!

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