sábado, 31 de dezembro de 2011
Curando através da enegia positiva
O processo de autocura necessita de uma base vigorosa, feita de relaxamento, alegria, amor e compaixão. Precisamos relaxar o corpo, equilibrar as emoções e afastar a nossa energia dos pensamentos negativos e dirigi-la para os pensamentos positivos.Podemos, então, começar a afrouxar as nossas coações - a nossa ansiedade, a nossa tensão, a nossa preocupação e o nosso medo. A proporção que ficamos mais abertos, experimentamos um sentido de libertação e a energia está livre para fluir dentro de nós, Há outros métodos específicos que podemos empregar na cura, tais como concentração, mantra, visualização e vários exercícios físicos e mentais; mas o processo fundamental é relaxar-nos e equilibrar a nossa energia.
Quando você estiver num estado muito emocional ou altamente excitável, sente-se e respire de uma forma suave e delicada. Não dê atenção às suas emoções, mas simplesmente acompanhe e siga a sua respiração e o ritmo dela. Esse ir atrás da sensação de sua respiração fluindo através do seu corpo pode ajudá-lo a acalmar e a curar o corpo a mente.
parte de um texto retirado do Livro Gestos de Equilíbrio - Tarthang Tulku
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
domingo, 27 de março de 2011
Como devemos Orar?
Do Livro Consciência e Mediunidade - Projeto Manoel Philomeno de Miranda
Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o Teu nome! (Mateus 6:9)
Pai, porque Ele é o Criador, Único, Eterno, Imutável e Perfeito. Nosso, porque não é Pai de um só, mas de todos, homens e demais seres. A criação toda irmanada, pois que constituída de uma mesma essência, embora diferenciada nos níveis evolutivos. O nome representa o simbolismo que sintetiza tudo quanto a respeito dEle podemos conhecer; chave maravilhosa com que podemos invocá-lo; deve ser mantido puro em nossa mente, exaltado e glorificado no coração.
Venha o Teu reino! Faça-se a Tua vontade, assim na Terra como no Céu. (Mateus 6:10) O reino é a manifestação sensível de Deus; é a vibração que dEle emana e tudo preenche.
Pode ser compreendido também como o plano perfeito e harmonioso pelo Criador elaborado para a sua criação. Esse projeto admirável se revela para o homem através das leis divinas, gravadas na consciência de cada um, que serão um dia observadas por todos os em voluntária submissão à Soberana Vontade.
Por ora, experimenta resistência do ego, a personalidade que se sente separada. Anulado o ego, ignorante e pobre, eis a vontade de Deus feita, assim na Terra (plano material) como no céu (vida espiritual). Podemos compreender igualmente: tanto no corpo - veículo denso da alma - como no espírito - essência da criação divina que é cada um de nós.
O pão nosso de cada dia, dá-nos hoje. (Mateus 6:11) Estamos diante da súplica pelo alimento, ou seja, tudo o de que necessitamos para a preservação e desenvolvimento da vida: o ar que respiramos, a comida, o vestuário, o medicamento, etc, também o alimento fluídico, espiritual, o hálito divino que estimula e mantém a vida.
Pedimos só para o momento corrente porque a confiança no Pai é a garantia de que amanhã, e sempre, Ele também proverá. A compreensão dos atributos de Deus não dá margem para concebermos a Sua Providência submetida a qualquer restrição de tempo, de espaço ou de outra natureza qualquer. Essa compreensão nos permite afirmar que o Criador é um eterno presente amparando as consciência limitadas das suas criaturas, na medida de suas necessidades, aspirações e merecimento. E, se assim é, nada adianta buscarmos garantias antes do tempo, pois, quando assim procedemos, ao contrário da paz almejada, encontramos a decepção como resposta. O trabalho será a nossa garantia para a aquisição do necessário e não para o supérfluo.
Desse modo, hábitos como os de guardar riquezas inutilmente e sem aplicação, direcionar recursos e inteligência na tentativa de nos situarmos num futuro distante, além do limite de nossa compreensão, são lesivos aos interesses da vida; produzem ansiedade e sofrimento. Evitemos que os projetos idealizados nos não distraiam, a ponto de roubar-nos o interessa pelo labor diário. mesmo porque é a soma das realizações de cada hora que torna possível a concretização do amanhã sonhado.
Que o trabalho, que é dever da criatura para com o seu criador, constitua-se-nos fonte de alegria imensas, lubrificando as engrenagens da inteligência a fim de que nos tornemos previdente na medida certa e prudentes na utilização dos frutos auferidos através dele, afastando-nos dos excessos, da ociosidade e irresponsabilidade perdulárias.
Perdoa-nos as dívidas assim como temos perdoado aos nossos devedores. (Mateus 6:12) Ao pronunciarmos essas palavras, deveremos ter em mente que alcançaremos o perdão na medida em que perdoarmos os nossos semelhantes. Nos versículos 14 e 15 desse mesmo capítulo Jesus confirma e enfatiza esta assertiva.:
Se perdoares aos homens as suas ofensas, também o Pai celestial te perdoará.
Se. porém. não perdoares aos homens, tampouco o Pai de perdoará as tuas ofensas. É um terrível engano deduzir-se dessas palavras que Deus é vingativo, baseado no fato de que Ele condicione o Seu perdão ao da criatura. A conclusão a tirar-se é justamente o oposto: a de que Ele é complacente e justo.
O perdão aqui não deverá ser entendido como esquecimento da ofensa ou desculpa. Em verdade, a experiências vividas jamais olvidam, indelevelmente marcadas que ficam no cerne do ser, ocultas no inconsciente pessoal. Quanto ao ato de desculpar, que significa não imputar culpa, é impossível aplicá-lo em sã justiça, áquele que é culpado, mas que pode recuperar-se.
Perdão é oportunidade para reabilitação de faltas ou resgate de dívidas. Assim entendendo, ficam claras a justiça e bondade de Deus, mesmo condicionando o Seu perdão. Se negarmos a alguém uma oportunidade para que se reabilite conosco, Deus nos negará oportunidade semelhante, não por castigo ou vingança, mas porque a dureza que demonstrarmos para com o nosso irmão é o sinal de que não temos condições de aproveitá-la.
Se ao recebermos uma afronta emitimos pensamentos revanchistas, apesar das advertências divinas que nos chegam, de uma ou de outra forma, ato contínuo passamos a atrair os pensamentos de idêntico teor vibratório de nossas vítimas, encarnadas ou desencarnadas, que nos não perdoaram. Os prejuízos e dores que daí nos possam advir não podem ser imputados a Deus e sim a nós mesmos, à nossa insensatez.
E se em nossas consciência existirem erros e crimes não resgatados, de que natureza serão as oportunidades de que é feito o perdão de Deus? Só Deus o sabe. De qualquer modo, sabemos nós, serão mais proveitosas e brandas conforme estejamos dando oportunidades aos nossos irmãos. Dar oportunidade é caminhar com eles dois mil passos se for preciso, servi-los, promover meios para ajudá-los.
Não nos deixeis cair em tentação; mas livra-nos do mal, pois Teu é o reino, o poder e a glória para sempre (Mateus 6:13)
Jesus nos adverte para o ciclo responsável pelo aprisionamento da alma nas malhas do erro.
Primeiro, a tentação - apelo mental, desejo de cometer uma ação prejudicial à vida -, depois, a queda - consumação do ato - e por fim, o mal - a consequência do ato, gerando efeitos danosos que acabam por retornar à fonte causadora a exigir os consertos necessários.
Após rogar a Deus as oportunidades para reabilitação de nossas faltas, e recebendo-as, importa-nos não cometer outras, sob pena de consumirmos todo o nosso tempo e energias vitais nos processos retificadores, dolorosos quão entendiantes.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Ser Feliz
As estradas que nos levam à felicidade fazem parte de um método gradual
de crescimento íntimo cuja prática só pode ser exercitada pausadamente, pois
a verdadeira fórmula da felicidade é a realização de um constante trabalho
interior.
Ser feliz não é uma questão de circunstância, de estarmos sozinhos ou
acompanhados pelos outros, porém de uma atitude comportamental em face
das tarefas que viemos desempenhar na Terra.
Nosso principal objetivo é progredir espiritualmente e, ao mesmo tempo,
tomar consciência de que os momentos felizes ou infelizes de nossa vida são o
resultado direto de atitudes distorcidas ou não, vivenciadas ao longo do nosso
caminho.
No entanto, por acreditarmos que cabe unicamente a nós a
responsabilidade pela felicidade dos outros, acabamos nos esquecendo de nós
mesmos. Como conseqüência, não administramos, não dirigimos e não
conduzimos nossos próprios passos. Tomamos como jugo deveres que não
são nossos e assumimos compromissos que pertencem ao livre-arbítrio dos
outros. O nosso erro começa quando zelamos pelas outras pessoas e as
protegemos, deixando de segurar as rédeas de nossas decisões e de nossos
caminhos.
Construímos castelos no ar, sonhamos e sonhamos irrealidades,
convertemos em mito a verdade e, por entre ilusões românticas, investimos
toda a nossa felicidade em relacionamentos cheios de expectativas coloridas,
condenando-nos sempre a decepções crônicas.
Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes, somente nós mesmos é
que regemos o nosso destino. Assim sendo, sucessos ou fracassos são
subprodutos de nossas atitudes construtivas ou destrutivas.
A destinação do ser humano é ser feliz, pois todos fomos criados para
desfrutar a felicidade como efetivo patrimônio e direito natural.
O ser psicológico está fadado a uma realização de plena alegria, mas
por enquanto a completa satisfação é de poucos, ou seja, somente daqueles
que já descobriram que não é necessário compreender como os outros
percebem a vida, mas sim como nós a percebemos, conscientizando-nos de
que cada criatura tem uma maneira única de ser feliz. Para sentir as primeiras
ondas do gosto de viver, basta aceitar que cada ser humano tem um ponto de
vista que é válido, conforme sua idade espiritual.
Para ser feliz, basta entender que a felicidade dos outros étambém a
nossa felicidade, porque todos somos filhos de Deus, estamos todos sob a
Proteção Divina e formamos um único rebanho, do qual, conforme as
afirmações evangélicas, nenhuma ovelha se perderá.
É sempre fácil demais culparmos um cônjuge, um amigo ou uma
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situação pela insatisfação de nossa alma, porque pensamos que, se os outros
se comportassem de acordo com nossos planos e objetivos, tudo seria
invariavelmente perfeito. Esquecemos, porém, que o controle absoluto sobre as
criaturas não nos é vantajoso e nem mesmo possível. A felicidade dispensa
rótulos, e nosso mundo seria mais repleto de momentos agradáveis se
olhássemos as pessoas sem limitações preconceituosas, se a nossa forma de
pensar ocorresse de modo independente e se avaliássemos cada indivíduo
como uma pessoa singular e distinta.
Nossa felicidade baseia-se numa adaptação satisfatória ànossa vida
social, familiar, psíquica e espiritual, bem como numa capacidade de
ajustamento às diversas situações vivenciais.
Felicidade não é simplesmente a realização de todos os nossos desejos;
é antes a noção de que podemos nos satisfazer com nossas reais
possibilidades.
Em face de todas essas conjunturas e de outras tantas que não se
fizeram objeto de nossas presentes reflexões, consideramos que o trabalho
interior que produz felicidade não é, obviamente, meta de uma curta etapa,
mas um longo processo que levará muitas existências, através da Eternidade,
nas muitas moradas da Casa do Pai.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
A Mochila Imperceptível
Cantos ensombreados, salas nubladas, sótãos escuros, porões enegrecidos podem ser excelentes metáforas para entendermos os departamentos íntimos da nossa casa mental - nosso "lado sombrio". Todos temos aspectos escuros, dissimulados, reprimidos e ignorados.
Disse o Dr. Carls Jung: "Todo homem tem uma sombra e, quanto menos ela se incorporar à sua vida consciente, mas escura e densa ela será. Desse modo, ela forma uma trava inconsciente que frustra nossas melhores intenções". E, disse em outra ocasião: "Aquilo que não fazemos aflorar à consciência aparece em nossas vidas como destino".
Se tomarmos consciência exata de tudo aquilo que está dentro de nós, encontraremos salvação e bem-estar; no entando, se desconhecemos e não expressarmos o que está em nossa intimidade, então encontraremos destruição e insanidade.
Na Antiguidade e na Idade Média, os "demônios" serviram de bode expiatório para toda sorte de impulsos e emoções deploráveis dos seres humanos. A concepção medieval era simplista: acreditava-se que todo e qualquer pensamento ou ação era proveniente de agentes malignos, não se admitindo que denominadas possessões pudessem ser também desordens e/ou desequilíbrios emocionais que surgiam da área mais escura e negada de nós mesmos - a nossa sombra pessoal.
É freqüente acreditarmos que existe somente a sombra de desvirtude - faces inaceitáveis da nossa personalidade, que negamos e que nos causam embaraços. Esses são impulsos que não queremos mostrar ao mundo nem a nós mesmos. Entretanto, há também uma sombra de luz - uma lugar onde enterramos nossa autenticidade, potenciais e aptidões inatas; há "deuses embrionários" dentro de cada ser humano esperando o desenvolvimento.
Aonde quer que vamos, carregamos uma "grande sacola escura", seja nos recantos bucólicos da Natureza, seja nos campos hostis da luta humana; seja nas moradias comuns, nos lugares de mau aspecto, seja nas bela e suntuosas residências. Onde estivermos, ela estará conosco.
Por analogia, a sombra é uma "mochila" que levamos nas costas e que; quase nunca é vista claramente. Nela está tudo aquilo que não vemos e não admitimos em nós mesmos.Uma vez levada à luz da consciência, dela emergem as nossas facetas ocultas.
As áreas sombrias da psique apenas são escuras quando dissimuladas e reprimidas; quando retiradas do "fundo do abismo" do reino interior, encontramos suas funções latentes e seus valores não manifestados; aí então ficamos integrados. Não há
"nada em segredo que não seja conhecido e venha à luz do dia".
Nós achamos que somos maus, no entanto somos apenas ignorantes.
Nós achamos que temos um interior inadequado, no entanto temos um jeito de ser único.
Nós achamos que deveríamos ser perfeitos, no entanto somos apenas seres em desenvolvimento espiritual.
Nós achamos que somos anormais, no entanto somos apenas criaturas vivenciando a normalidade da imperfeição humana.
Tudo o que é muito escondido um dia emerge abruptamente.
"Pois nada há de oculto que não se torne manifesto".
Nosso lado sombrio, quando aceito, pode se corporificar em forma de liberdade, saúde e serenidade.
Devemos viver como se fôssemos um "livro aberto". Não queremos dizer com isso que precisamos viver escancarados para o mundo, mas que, se fechados, ficaremos impossibilitados de nos vermos claramente.
Deus não quer que vivamos os anseios e os projeto de vida dos outros, e sim que concretizemos nossas propostas e anseios existenciais. Nosso movimento interno ou inclinação natural são os motivadores que nos incitam à realização pessoal. E, fora de nossa realização pessoal, não há felicidade, paz e alegria de viver.
O fato de negarmos a nós mesmos nos impede a liberdade de viver de forma legítima, sincera e verdadeira. Os aspectos internos que mais tememos podem ser o meio de acesso para a solução que estamos procurando ou a ideia-chave para nossos conflitos.
Do Livro: Um Modo de Entender uma nova forma de viver
De Francisco Espírito Santo Neto - Hammed
Teu Carma
Carma - tuas ações, atos e atitudes geram ações, atos e atitudes.
Teu carma é o efeito daquilo que causaste.
Ao transformares teu modo de ser, transformarás as reações na tua existência.
Quem joga rosas é a primeira pessoa a se perfumar.
Quem atira lama, por consequência é o que mais se enlameia.
Podes modificar o teu carma, aceitando o teu hoje e reprogramando tuas atitudes desagradáveis.
Ninguém te machuca, tu é que e machucas, mas não percebes; por isso, acusas os outros.
Ninguém te faz infeliz, tu é que esperas que os outros te façam feliz.
A lei do retorno, isto é, a ciclicidade inexorável do tempo, faz com que tudo sempre volte ao ponto de partida; logo, é importante lembrares que:
. se mudares tuas ações,estarás mudando teu carma;
. erros acontecem para ensinar;
. edificação íntima requer esforço pessoal;
. aquilo que deste receberás multiplicado;
. teu carma é o resultado de tuas ações, pois "a cada um de acordo com o seu comportamento".
Analisa atentamente a ligação entre situações, ideias e acontecimentos. Observa o nexo causal de tudo o que acontece em tua existência e verás que não são os fatos de vidas passadas que te complicam a existência na atualidade, e sim a perpetuação dos velhos modos de pensar e de agir, das crenças incoerentes e dos pontos de vista contraditórios.
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